Educação Ambiental na Amazônia brasileiraparticipação e reclamos sociais em tempos pós-hegemônicos

  1. Francisca Marli Rodrigues de Andrade 1
  2. José Antonio Caride Gómez 1
  1. 1 Universidade de Santiago de Compostela
    info

    Universidade de Santiago de Compostela

    Santiago de Compostela, España

    ROR https://ror.org/030eybx10

Revista:
Espacios transnacionales: revista latinoamericana-europea de pensamiento y acción social

ISSN: 2007-9729

Año de publicación: 2016

Título del ejemplar: Trabajo Comunitario Transnacional

Año: 4

Número: 7

Tipo: Artículo

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Resumen

A Amazônia brasileira, secularmente, é vítima de um modelo político, econômico e educativo que tem, estrategicamente, atuado para ocultar a apropriação descontrolada de suas riquezas naturais. Em tais estratégias persistem a invisibilização da população local, a desvalorização da sua cultura e a desqualificação dos seus saberes. Circunstâncias que, no seu conjunto, têm provocado e acentuado a exclusão dos seus atores sociais, como um reflexo a mais da problemática socioambiental. Neste contexto surge o nosso interesse por adentrarmos na realidade cotidiana amazônica para desvelarmos as práticas em Educação Ambiental, os posicionamentos e atuações comunitárias de docentes que, com formação em Pedagogia, atuam nos anos iniciais do ensino fundamental, nas escolas da rede pública municipal de Castanhal-Pará, Brasil. Para tanto, artimos de um aporte metodológico orientado por contribuições da pesquisa qualitativa, mais precisamente da Teoria das Representações Sociais na sua abordagem etnográfica. Recorremos ao questionário, complementado pelos grupos de discussão e pela observação para coletar as informações da investigação, na qual participaram 121 docentes. Os resultados mais significativos da pesquisa indicam que a resistência é forjada a partir do engajamento comunitário que ganha acepção a partir das lutas sociais e da resistência política.