O encontro entre o ócio e a culturaReflexões sobre o ócio criativo desde a investigação empírica

  1. Cuenca Cabeza, Manuel 1
  2. Cuenca Amigo, Macarena 1
  1. 1 Universidad de Deusto
    info

    Universidad de Deusto

    Bilbao, España

    ROR https://ror.org/00ne6sr39

Revista:
Revista Lusófona de Estudos Culturais (RLEC)/Lusophone Journal of Cultural Studies (LJCS) Revista Lusófona de Estudos Culturais

ISSN: 2184-0458 2183-0886

Año de publicación: 2013

Título del ejemplar: Dinâmicas Culturais, Ócio e Lazer; 319-332 | 333-345

Volumen: 1

Número: 2

Tipo: Artículo

DOI: 10.21814/RLEC.22 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

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Resumen

O ócio é um setor significativo pela sua importância económica e a sua incidência no bem-estar ou nos estilos de vida atuais. O desfrute da cultura, como decisão pessoal do sujeito que a experiencia, também é considerado ócio; mas nem a cultura como facto humano é toda ócio, nem o ócio é todo cultura.O artigo estuda o encontro entre ambos os conceitos a partir da ideia de ócio criativo e os dados que são obtidos da investigação empírica. Desde um ponto de vista humanista, a relação ócio-cultura tem um dos seus grandes referentes no ócio criativo, que vem a ser a realização atual do conceito de ócio herdado da cultura clássica. O desenvolvimento do tema é baseado na análise do estudo sobre Atividades Culturais em Espanha 2010-11 e de dados referidos em duas investigações concretas, realizadas no Instituto de Estudos de Ócio da Universidade de Deusto, Bilbau (Espanha): uma sobre as práticas e experiências de ócio na Região Autónoma do País Basco e outra focada na Experiência de Ócio em pessoas que praticam um ócio consolidado. Entre as conclusões destaca-se o desequilíbrio que existe entre a cultura da receção e a suavertente criativa, pelo que se torna necessário diferenciar entre práticas de ócio associadas a uma visão ampla do ócio humanista, e práticas culturais, cujo significado se tem vindo a reduzir ao consumo das chamadas indústrias culturais. Mesmo assim, é evidente que há um amplo leque de confluência e, em ambos os casos, é possível diferenciar as duas vertentes, criação e recriação, como âmbitos diferenciados da mesma realidade.